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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Maior ataque DDoS do ano foi vingança de gamer contra PSN


No final de outubro, um pesado ataque DDoS derrubou os serviços da Dyn, um dos principais provedores de DNS na web, causando baixas em diversos sites na web, desde Netflix, Spotify até redes de games online, como a PSN e Xbox Live. Indícios apontam que o ataque foi obra de uma única pessoa: um gamer raivoso que queria descontar sua frustração com os serviços da Playstation Network.



Quem afirmou isso foi Dale Drew, chefe de segurança da Level 3 Communications, uma das principais companhias globais quando se trata de conectividade.

"No caso do Dyn, acreditamos que o relativamente pouco sofisticado cibercriminoso quis derrubar um serviço de games com o qual tinha um ódio pessoal e usou botnets para conseguir isso", afirmou Drew, sem confirmar que era a PSN. Entretanto, fontes afirmaram ao Wall Street Journal que o serviço da Sony era o que estava na mira.

Parece difícil acreditar que uma única pessoa seja responsável por causar um estrago grande em serviços na web. Entretanto, se alguém tem o dinheiro para isso, não chega a ser uma tarega difícil. Neste caso, em específico, o culpado teria gasto pouco mais de US$ 7,5 mil para acessar este tipo de recurso em marketplaces na Deep Web.

Segundo Bob Anderson, ex-funcionário do FBI e especialista em segurança da informação, hoje é mais fácil do que nunca levantar os recursos para um ataque de DDoS, que consiste na sobrecarga de acessos ao um mesmo local, causando a sua queda por incapacidade de responder a tantas demandas.

"Para fazer um ataque DDoS, hackers antes tinham que reunir o peso de múltiplos servidores ao redor do mundo. Hoje, com uma infinidade de dispositivos, câmeras e eletrônicos conectados, eles não precisam mais disso", afirmou Anderson à revista Forbes.


A Playstation Network tem sido constante alvo de ataques DDoS nos últimos anos. Entretanto, o ataque mais expressivo sofrido pela PSN foi em 2011, quando hackers conseguiram invadir os sistemas da Sony e acessaram informações de 77 milhões de contas, deixando o sistema offline por 23 dias.
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